A resposta até que é simples: dois amigos, ambos formados na Unicamp e com mais de 20 anos de experiência queriam trabalhar juntos em algo de grande impacto, que pudesse ajudar muita gente, muitas empresas, isso foi o começo de tudo.
Tá, mas e a ideia, como surgiu? Vamos ao que interessa:
Um pouquinho sobre os sócios vai ajudar a entender que não foi do nada, foi até uma ideia óbvia!
Daniel, engenheiro com experiência em finanças e em Seguros, inclusive fundou uma corretora especializada em planos de saúde empresariais e Vagner, especialista em TI e que fundou uma empresa de análise de dados. Em um dos muitos eventos de empreendedorismo, no meio de um bate-papo, se olharam e pensaram: Esta é a ideia! Vamos criar uma empresa de análise de dados, capaz de ajudar empresas a controlar seus planos de saúde! E a Suridata foi criada! Simples, não?
Calma, essa história merece mais detalhes!
Depois de andar por alguns eventos de inovação e empreendedorismo, buscando a ideia de outro, o grande problema da humanidade que precisava ser resolvido urgentemente, Daniel e Vagner foram a um evento do Founder Institute, por convite de um amigo da Unicamp, o Pedro Pimentel.
Este evento aconteceu em Campinas-SP, próximo à Unicamp, dentro de uma universidade que possui cursos de Inovação, a Inova Business School. Sabíamos que Campinas era um polo de inovação, mas presenciar aquele tanto de gente sem piscar os olhos durante as palestras foi especial. Dentre as palestras, os diretores do Founder Institute de Campinas (Pedro, Érico e Rubens) apresentaram seu programa de aceleração de startups e saímos dali com uma tarefa, entrar nesse troço.
No dia seguinte fizemos uma prova de admissão de lógica, de quase 2 horas e… fomos aprovados.
O Vagner nem comemorou tanto assim. Mas o Daniel ficou bem feliz, por que estava com receio de não ter passado. Mas deu tudo certo!
Na semana seguinte aconteceu um evento de recepção para as empresas aprovadas. A nossa foi a única com duas pessoas no programa e neste evento conversamos com bastante gente, até que, pouco antes de ir embora, tivemos uma conversa rápida com o Gustavo Lucas e caiu a ficha (lembram do orelhão? Essa gíria surgiu por causa desses telefones, hoje bem raros). Ele é um dos mentores do Founder e fez algumas perguntas pra gente: nossas experiências, o que nos motivava e perguntou “caramba, juntando a experiência de vocês já deve ter algo encaminhado, não faz o menor sentido se jogar em uma ideia do zero para vocês, pensem nisso!” Naquela hora a gente se olhou e, pronto, tínhamos uma ideia.
Demos um abraço no cara, que não entendeu nada, e começamos a nos despedir de todo mundo pra sair logo dali, por que precisávamos conversar sobre a “tal ideia” e a volta de carro de Campinas até São Paulo, de quase uma hora e meia foi eletrizante. A Suridata ainda não tinha nome, mas já sabíamos que estávamos criando uma empresa de grande impacto!
Essa história terá continuação, aguardem!